O vagabundo no espelho me espreita.
De soslaio constrói um rosto conhecido
Claro. Sem névoa nem treva lenta nem densa.
Nada me cerca. Só a ameaça do vidro
Limpo, me estapeia de través.
A brancura intensa diagonaliza o mundo
Alfineta-se nos olhos sem sangrar
Nada me escorre. Nem a ameaça do vidro.
Os outros quartos são também de espelhos
Feitos desse fogo. Sabe esse sem cor que se alastra?
O vagabundo no espelho da minha íris
Incha meus olhos.
Vê, amor? deixa eu te sujar dessa imundíce...! desse branco!
1 comment:
Isso, deixa o fdp gozar na tua cara logo.
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