19.2.10

c.it

Many times I’ve seen it
Many times I’ve smelt it
And yet on its eve I suffer it

14.2.10

Anger angel

Ao enfurecer da tarde, fecham-se os cruzamentos todos
Cuspidos da insanidade coletiva da instabilidade
Disseminada da gênese desagregada
Fecham-se as vias
Ao suportar da noite
O arregalo dos olhos que não compreendem
Despem o concreto em torno do asfalto
Reviram-se sem suporte num esforço inútil
Nenhum caminho conduz
Ninguém passa por lá
Ao amargor-na-boca da manhã
Na palidez não existem mais cruzamentos
Fecham-se as veias.
Ali! Só as teias.

11.2.10

As pessoas mais bonitas!


As pessoas mais bonitas!
Sim, elas formigam a terra tão pouco a pouco que nem as percebemos
Revolvendo e mexendo, fuçando. Riscam túneis no tempo. Rascunham lado a lado pontos indeparáveis. No início era o olhar... Pontos e vistas.

10.2.10

Lia sem parar qualquer sinal do tempo que incluísse a sua medida.

foto: daniel